Saudade, que saudade!
Saudade do grande prazer de sair de casa, ir à Igreja, louvar ao Senhor, ouvir uma palavra ungida e voltar abastecido;
Saudade de ouvir testemunhos de fé;
Saudade dos hinos que não se vendiam à mídia;
Saudade dos Jovens que se modernizavam orando, evangelizando e mudando de atitude;
Saudade das Senhoras do círculo de oração;
Saudade dos pais com coração de carne, que não dividiam seus filhos em litígio de separação;
Meu Deus, que saudade! dos que louvavam ao Senhor por conhecê-lo e não para serem conhecidos;
Quanta saudade das visitas evangelísticas, domingo à tarde;
Saudade dos que empunhavam a espada para erguer, não para destruir;
Saudade, saudade, saudade...
Das crianças trazendo seus pais à Igreja;
Da novidade do evangelho sem rótulos, tendências ou modismos;
Dos cultos em que o silêncio do coração falava mais alto que qualquer esterismo;
Saudade da fila somente para abraçarmos uns aos outros;
Saudade de dizer a paz do Senhor em paz e comunhão;
Saudade de partilhar o pão em oração nos cultos domésticos;
Saudade dos compromissados com a obra, dos que a faziam por amor, sem dor, sem fingimento, sem interesses;
Saudade, saudade, saudade...
Dos pastores que se rotulavam apenas Servos;
Das lideranças Eclesiásticas que não abriam mão das verdades Bíblicas;
Da Igreja cuja política era somente a da Igualdade e humildade;
Saudade dos que obedeciam e amavam seus líderes, a ponto de mostrar-lhes os erros em amor;
Saudade do ter apenas para viver e dar, não para ostentar;
Saudade da Igreja que sempre foi das crianças;
Muita, muita, saudade da Igreja para abrigo de pecadores arrependidos, não covil de acusadores;
Saudade da Igreja viva pela esperança da volta de Cristo;
Saudade, saudade, saudade...
Joubert Andrade